domingo, 20 de novembro de 2016

Cuidado: Curvas no percurso

                         ATENÇÃO!!
Resultado de imagem para placa de curvas                                                    Curvas no                        percurso

        Todos nós sabemos que no trânsito os trechos com auto índice de acidentes, geralmente, são caracterizados por sua topografia como sinuosos ou declives. Há os que arriscam a vida quando não respeitam suas regras ou orientações de tráfego. A verdade é que as curvas pelo caminho deixa a paisagem mais bonita! E por falar em beleza, o que não dizer das curvas nas grandes obras artísticas. Até mesmo o cubismo que valorizava a reta, rendeu-se ao poder delas. 
Obra "Les Demoiselles d'Avignon", de Pablo Picasso (1907).  Num universo sinuoso, seria muita prepotência pensarmos apenas em sistemas lineares. Então, porque ainda insistimos na ideia de que o ensino é linear? Ou desejamos que nossos alunos aprendessem da mesma forma, ou no mesmo tempo?

 Lembro-me de Vygotsky! Esse sim adorava curvas!!

Esse professor russo, nos presenteou com suas ideias e pensamentos na pedagogia ao dizer que cada indivíduo possui uma Zona de Desenvolvimento Proximal- ZDP - que de uma forma bem singela, define-se como a distância entre o estado atual de um aprendiz e sua capacidade e potencialidade. Você pode está se perguntando: Mas onde estão as curvas nisso?
As curvas estão no processo de aprendizagem! Cada um tem uma distância a percorrer e cada um percorre a sua maneira. 
Curvas de aprendizagem, ou melhor, jeitos diferentes de se aprender! 
Que fazer para ter certeza de um ensino-aprendizagem efetivo?
Não há receita pronta!! Mas temos recursos que podem facilitar nessa tarefa tão complexa!
Salve a tecnologia e os seus recursos, ou aplicativos para ser mais atual. 

A tecnologia nos permite transformar essa visão linear do ensino em uma visão curva!
Quando o sujeito aprendiz tem acesso a várias formas de aprendizagem, ele se torna sujeito ativo desse processo, ele determina a velocidade em que fará cada curva. 
Há os que aprendem lendo...
Os que aprendem desenhando...
Outros falando em voz alta..
Ou no completo silêncio...
Mas todos aprendem fazendo... 
Se interagindo, seja com o meio, seja com o colega de perto, ou de longe ou consigo mesmo!
A tecnologia abre as basculantes, janelas, portas e portões da interatividade. Ela cria mundos - virtual, digital... muda a realidade tacanha para ampliada... 
Por que não usá-la para aprimorar as forças e esforços que fazemos em sala? 
Façamos da tecnologia uma alidada das várias curvas de aprendizagem, afinal são elas que embeleza o processo, se o ensino fosse uma montanha-russa, que graça teria se ela não tivesse curvas!




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